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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mesmo com alta de preços etanól ainda é competitivo

Vale a pena ler a reportagem !!

Mercado diz que usina é responsável por alta no preço; paulistas pagam R$ 1,39 pelo litro

Raphael Hakime, do R7.Texto: ..
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...O álcool ficou mais caro em 13 Estados brasileiros entre a primeira e a segunda semana de setembro, segundo levantamento de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta terça-feira (14). O aumento mais expressivo foi registrado em Santa Catarina, onde o combustível passou de R$ 1,75 para R$ 1,79 em apenas uma semana.

Mesmo com a alta de preços, o álcool permanece mais vantajoso que a gasolina em 11 Estados brasileiros: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Os preços foram coletados entre os dias 4 de setembro e o último sábado (11).

Os paulistas pagam, em média, R$ 1,398 pelo litro de álcool – o menor preço do país. Já os cariocas desembolsam R$ 1,698 pelo combustível. No Distrito Federal e em Minas Gerais, o consumidor pode escolher entre o álcool ou a gasolina porque a relação de preços entre os combustíveis está na casa dos 70%.

Quando a divisão do preço do álcool pelo da gasolina ficar abaixo de 0,70, vale a pena escolher o etanol porque o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder encontrado nos motores à gasolina. A forma de dirigir e o modelo de veículo também interferem no consumo de combustível do carro.

Alta na bomba

O motivo para o aumento de preços do álcool está na falta de estoque do produto, aponta o presidente do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Paiva Gouveia.

- Não devia ter aumento nenhum [de preços], mas as usinas aumentaram o álcool de 4% a 5%. O mercado só repassa o que recebe de aumento das usinas. Então, o que você vê na bomba, não é o dono do posto que quer lucrar mais. Hoje, não há muito estoque de etanol porque eles [usineiros] estão fabricando mais açúcar, cuja venda é praticamente imediata [sobretudo no mercado internacional].

O presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), Paulo Soares, concorda com Gouveia e diz que o álcool tem “uma espécie de preço do dia”.

...- Quatro distribuidoras que dominam 80% do mercado [Petrobras, Ipiranga, Shell/Esso e Ale] subiram o preço do álcool para o dono do posto e alegaram que o produto aumentou na usina. Isso não acontece com o óleo diesel, que tem a Petrobras como única produtora. A gasolina também sofre uma variação porque tem uma mistura de 25% de álcool. Na semana passada, a gasolina ficou R$ 0,02 mais cara e o álcool, R$ 0,04, em média.

Tanto o representante do Sincopetro-SP como o da Fecombustíveis concordam que só a criação de um estoque regulador do governo vai controlar a variação de preço do álcool. Soares reclama que “até hoje não tem um estoque regulador”.

- Quando existe uma crise [escassez de álcool e escalada de preços], como a do início do ano, aí o governo lembra do estoque regulador.

A reportagem do R7 entrou em contato com a Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), entidade que representa os produtores, mas a assessoria de imprensa informou que nenhum representante estaria disponível para comentar o assunto nesta terça-feira

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