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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cosan vê oferta global de açúcar apertada por 3 anos

11 de novembro de 2010
A oferta global de açúcar continuará restrita pelo menos pelos próximos três anos, afirmou nesta quinta-feira Marcos Lutz, presidente da Cosan, maior grupo de açúcar e etanol no Brasil.
Segundo ele, os problemas climáticos nas últimas safras afetaram a produção nos principais produtores do mundo.

Na temporada passada, o Brasil (maior produtor e exportador mundial) sofreu com chuvas em excesso, e na atual safra, o centro-sul brasileiro foi prejudicado por uma severa seca.

O executivo acrescentou que o mundo aguarda com expectativa a safra nova da Índia, segundo produtor e principal consumidor global.

"Todo mundo está olhando para a Índia, que a safra começa agora com expectativa de 24 a 26 milhões de toneladas (de açúcar), que se for frustrada, tem tudo para subir (o preço) ainda mais", declarou.

Com problemas climáticos na safra passada, a Índia produziu cerca de 18 milhões de toneladas de açúcar.

ETANOL

Diante da grande procura por açúcar do Brasil em meio a produções menores que a esperada, o executivo vê consequências no mercado de etanol.

Segundo ele, os preços do produto permanecerão firmes por até dois anos no mercado interno, e ele não vê a possibilidade de uma queda no preço do biocombustível ao fim da entressafra, com usinas sendo obrigadas a colocar o produto estocado no mercado antes da nova safra.

"Não vejo isso não", disse ele ao ser questionado sobre a hipótese de preço menor antes da nova safra levantada por uma autoridade do Ministério de Minas e Energia.

De acordo com Lutz, o etanol "vai ser precificado bem nessa entressafra, porque não vai ter muita sobra". Ele acrescentou que as cotações serão parecidas com a da entressafra do ano passado, quando tiveram elevações acentuadas.

"Este ano a seca foi muito intensa e as estimativas de moagem de todas as empresas foram frustradas no centro-sul e no Nordeste. Você tem uma redução de produção que tem que ser acompanhada de uma redução de consumo, a redução de consumo só acontece quando aumenta um pouquinho o preço", explicou.

Para o executivo, os preços do etanol vão continuar firmes por até dois anos, refletindo o mercado de açúcar e o consumo no mercado interno.

"Vai continuar apertado por um ou dois anos, depois estabiliza reduzindo de alguma forma, quando começa a sobrar produto de novo."

(Por Rodrigo Viga Gaier; texto de Roberto Samora; edição de Marcelo Teixeira)

Consumo de etanol recua 11% no País

Valor Econômico - O consumo de etanol no mês de outubro seguiu a tendência apresentada nos meses anteriores e voltou a cair nos postos de combustíveis do Brasil. De acordo com o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), cujas associadas representam 60% do mercado de etanol do país, foram comercializados 799 milhões de litros do combustível "verde" neste ano, 11% menos do que no mesmo mês de 2009, quando o consumo de álcool hidratado foi recorde.No acumulado do ano, a queda é mais acentuada e atinge 13%, com o consumo de 7,1 bilhões de litros, ante os 8,2 bilhões de litros de igual intervalo de 2009, de acordo com dados do Sindicom.A demanda menor reflete os preços mais elevados do etanol, que acabou perdendo competitividade para a gasolina - para ser viável ao consumidor final nos postos, o etanol tem que custar até 70% do preço da gasolina.Mas não houve apenas transferência dos "clientes" do etanol para os do combustível fóssil. Com seus preços mais elevados, o etanol também perdeu fatia do crescimento do mercado de combustíveis. Isso porque, segundo dados do Sindicom, entre janeiro e outubro, o etanol "perdeu" consumo de 1,1 bilhão de litros, enquanto a gasolina "ganhou" 2,6 bilhões, elevando suas vendas de 15,5 bilhões de litros nos primeiros dez meses de 2009 para 18,1 bilhoes de litros no mesmo período deste ano.O consumo de combustível cresceu, diz Alísio Mendes Vaz, vice-presidente do Sindicom, mas não dá para saber se o patamar de consumo para ser usado como referência para o etanol é o realizado no ano passado. "Em 2009, os preços nas usinas sucroalcooleiras estavam muito baixos, aquém do custo de produção", diz Vaz.No início desta safra, em maio, as usinas já estavam recebendo 28% mais pelo etanol hidratado do que um ano antes, ou seja, em maio de 2009. Ainda, ao longo da temporada, ou seja, de maio deste ano até agora, os preços do biocombustível já se valorizaram 34% na usina, fechando a R$ 0,98 o litro, segundo o indicador Cepea/Esalq do hidratado na última semana."Nos postos de combustíveis os últimos reajustes foram feitos há um mês, segundo Vaz. No entanto, a viabilidade para o consumidor está, na média, existindo em apenas quatro Estados", diz Mendes. São eles, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás10 de novembro de 2010 - 09:11h Autor: Valor Econômico O consumo de etanol no mês de outubro seguiu a tendência apresentada nos meses anteriores e voltou a cair nos postos de combustíveis do Brasil. De acordo com o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), cujas associadas representam 60% do mercado de etanol do país, foram comercializados 799 milhões de litros do combustível "verde" neste ano, 11% menos do que no mesmo mês de 2009, quando o consumo de álcool hidratado foi recorde.No acumulado do ano, a queda é mais acentuada e atinge 13%, com o consumo de 7,1 bilhões de litros, ante os 8,2 bilhões de litros de igual intervalo de 2009, de acordo com dados do Sindicom.A demanda menor reflete os preços mais elevados do etanol, que acabou perdendo competitividade para a gasolina - para ser viável ao consumidor final nos postos, o etanol tem que custar até 70% do preço da gasolina.Mas não houve apenas transferência dos "clientes" do etanol para os do combustível fóssil. Com seus preços mais elevados, o etanol também perdeu fatia do crescimento do mercado de combustíveis. Isso porque, segundo dados do Sindicom, entre janeiro e outubro, o etanol "perdeu" consumo de 1,1 bilhão de litros, enquanto a gasolina "ganhou" 2,6 bilhões, elevando suas vendas de 15,5 bilhões de litros nos primeiros dez meses de 2009 para 18,1 bilhoes de litros no mesmo período deste ano.O consumo de combustível cresceu, diz Alísio Mendes Vaz, vice-presidente do Sindicom, mas não dá para saber se o patamar de consumo para ser usado como referência para o etanol é o realizado no ano passado. "Em 2009, os preços nas usinas sucroalcooleiras estavam muito baixos, aquém do custo de produção", diz Vaz.No início desta safra, em maio, as usinas já estavam recebendo 28% mais pelo etanol hidratado do que um ano antes, ou seja, em maio de 2009. Ainda, ao longo da temporada, ou seja, de maio deste ano até agora, os preços do biocombustível já se valorizaram 34% na usina, fechando a R$ 0,98 o litro, segundo o indicador Cepea/Esalq do hidratado na última semana."Nos postos de combustíveis os últimos reajustes foram feitos há um mês, segundo Vaz. No entanto, a viabilidade para o consumidor está, na média, existindo em apenas quatro Estados", diz Mendes. São eles, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Etanol pode deixar de ser vantajoso sobre a gasolina

Redação SRZD Economia 22/10/2010
Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) mostrou que reabastecer o carro com álcool combustível ou invés da gasolina pode ser, em breve, não tão mais vantajoso. Na bomba, o preço do álcool subiu 6,10%, contra 6,98% da gasolina. De acordo com a ANP, no Rio e em São Paulo, cidades que concentram maior número de carros biocombustíveis, os aumentos verificados foram 3,48% e 10,32%, respectivamente.

O preço do litro no Rio de Janeiro passou de R$ 1,71 no dia 19 de setembro para R$ 1,82 no dia 16 de outubro. Como álcool combustível é menos rentável que a gasolina, especialistas aconselham que seu preço, para que seja vantajoso, seja até 70% do valor da gasolina.

Já o valor do litro da gasolina nas bombas do Rio de Janeiro está em R$ 2,616 - 69% do custo do álcool. Em São Paulo, o etanol foi reajustado e chega a custar R$ 1,52, ante preço de R$ 1,425 por litro entre 19 e 16 de outubro.

O aumento do etanol deve continuar para o presidente do Simcopetro (sindicato dos postos de gasolina), ouvido pelo jornal "O Globo". Ele conta ao jornal que os usineiros dizem ter tido uma safra ruim e que a alta deve permanecer até março de 2011. No entanto, não há risco de desabastecimento.

As informações são do jornal "O Globo".

Melhora da economia inclui todos os setores

Pesquisa com 99 setores mostra que todos estão em situação melhor do que há um ano
25 de outubro de 2010
Márcia De Chiara - O Estado de S.Paulo

Houve uma melhora generalizada no desempenho da economia no terceiro trimestre deste ano. Nenhum segmento da indústria, do comércio, dos serviços e do agronegócio, dos 99 avaliados pelo estudo da Serasa Experian, teve piora entre julho e agosto em relação ao mesmo período de 2009.


O resultado ganha relevância porque foi especialmente a partir de setembro do ano passado que o ritmo de atividade deslanchou, após o baque da crise.

O estudo, que reúne cerca de 700 indicadores de 99 segmentos e é uma espécie de radiografia do Produto Interno Bruto (PIB) do País, detectou que 76 segmentos melhoraram o seu desempenho no terceiro trimestre na comparação anual e 23 ficaram estáveis. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, ainda havia segmentos piores na comparação anual, algo que não ocorreu no último trimestre.

"Esses resultados indicam que o PIB do terceiro trimestre será robusto na comparação anual, porque a maioria dos setores tem desempenho melhor em relação ao ano anterior", afirma Marcos Abreu, gerente de Análise Setorial da Serasa Experian.

Impulso. Ganhos da massa de rendimentos, aumento real do salário mínimo, redução do desemprego e alongamento dos prazos de pagamento impulsionaram o consumo e explicam o excelente resultado do comércio, que foi a estrela da economia no período, diz Abreu.

Todos os seis segmentos analisados do varejo melhoraram entre julho e setembro na comparação com o terceiro trimestre de 2009, aponta o estudo.

De janeiro a agosto, as vendas dos supermercados, por exemplo, cresceram 4,7% em relação ao ano anterior, descontada a inflação do período, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Sussumu Honda, presidente da entidade, projeta que o ano encerre com um acréscimo nominal de 7,3% e o faturamento atinja R$ 190 bilhões.

Só o Pão de Açúcar, um dos gigantes do setor, ampliou em 12,5% as vendas brutas no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2009, levando em conta as mesmas lojas. "O desempenho foi muito positivo", diz o vice-presidente de Relações Corporativas do Grupo, Hugo Bethlem.

Outro destaque do varejo foi o desempenho das distribuidoras de combustíveis, que são um bom termômetro do ritmo de atividade. Dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) mostram que o volume de vendas cresceu 10,5% no terceiro trimestre deste ano comparado com os mesmos meses de 2009. A venda do diesel, que responde por 45% dos combustíveis, aumentou 12,8% no período. No caso da gasolina, a alta foi de 16,4%.

"O diesel, responsável pelo transporte de carga, tem forte correlação com o PIB", diz Alísio Vaz, vice-presidente do Sindicom. Ele lembra também que, com aumento do poder de compra, a população passou a adquirir carro e teve de abastecê-lo.

Carro-chefe. "O comércio é o carro-chefe da atividade" diz Abreu, da Serasa Experian. Isso significa que quando o varejo vai bem, ele puxa outros setores, como a indústria. Dos 55 segmentos da indústria avaliados pelo estudo da Serasa Experian, 45 tiveram desempenho melhor no terceiro trimestre na comparação anual e 10 ficaram estáveis.

Ao lado da indústria de alimentos e bebidas, das mineradoras, das cimenteiras e dos produtores de cosméticos, os fabricantes de caminhões e ônibus, por exemplo, fazem parte do grupo de segmentos que teve desempenho invejável.

"Não tem mais fila de espera para a compra de caminhões porque aumentamos um turno de produção na fábrica de Rezende (RJ)", conta Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, que produz caminhões da marca Volkswagen. Segundo o executivo, cresceram as vendas de todos os tipos de caminhões.

No segmento de ônibus urbanos e intermunicipais, a procura também cresceu, diz Cortes. "A procura por ônibus está em outro patamar. Com aumento do poder aquisitivo, há mais pessoas usando o ônibus para visitar a mãe", brinca o executivo.

Ele aponta um conjunto de fatores para o deslanche do setor: a isenção de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), os programas de Sustentação do Investimento (PSI) e de Mais Alimentos que têm juros reduzidos para compra de equipamentos, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Casa própria. No setor de serviços, 19 dos 25 segmentos registraram melhora no terceiro trimestre do ano e a construção civil é um dos destaques.

A construtora Trisul, por exemplo, voltada para moradias do segmento médio, aumentou em 8% as vendas e em 10% os lançamentos no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

"A taxa de crescimento foi maior no primeiro semestre, porque a base de comparação era mais fraca e resolvemos antecipar os lançamentos. Mas certamente vamos ter um ótimo ano", diz o diretor financeiro da construtora, Marco Mattar.




quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tribuna do Norte | Grupo Ultra está de olho na AleSat Combustíveis

Notícias de mais uma fusão !!!
Leia a reportagem ...

Tribuna do Norte Grupo Ultra está de olho na AleSat Combustíveis

Mesmo com alta de preços etanól ainda é competitivo

Vale a pena ler a reportagem !!

Mercado diz que usina é responsável por alta no preço; paulistas pagam R$ 1,39 pelo litro

Raphael Hakime, do R7.Texto: ..
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...O álcool ficou mais caro em 13 Estados brasileiros entre a primeira e a segunda semana de setembro, segundo levantamento de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta terça-feira (14). O aumento mais expressivo foi registrado em Santa Catarina, onde o combustível passou de R$ 1,75 para R$ 1,79 em apenas uma semana.

Mesmo com a alta de preços, o álcool permanece mais vantajoso que a gasolina em 11 Estados brasileiros: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Os preços foram coletados entre os dias 4 de setembro e o último sábado (11).

Os paulistas pagam, em média, R$ 1,398 pelo litro de álcool – o menor preço do país. Já os cariocas desembolsam R$ 1,698 pelo combustível. No Distrito Federal e em Minas Gerais, o consumidor pode escolher entre o álcool ou a gasolina porque a relação de preços entre os combustíveis está na casa dos 70%.

Quando a divisão do preço do álcool pelo da gasolina ficar abaixo de 0,70, vale a pena escolher o etanol porque o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder encontrado nos motores à gasolina. A forma de dirigir e o modelo de veículo também interferem no consumo de combustível do carro.

Alta na bomba

O motivo para o aumento de preços do álcool está na falta de estoque do produto, aponta o presidente do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Paiva Gouveia.

- Não devia ter aumento nenhum [de preços], mas as usinas aumentaram o álcool de 4% a 5%. O mercado só repassa o que recebe de aumento das usinas. Então, o que você vê na bomba, não é o dono do posto que quer lucrar mais. Hoje, não há muito estoque de etanol porque eles [usineiros] estão fabricando mais açúcar, cuja venda é praticamente imediata [sobretudo no mercado internacional].

O presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), Paulo Soares, concorda com Gouveia e diz que o álcool tem “uma espécie de preço do dia”.

...- Quatro distribuidoras que dominam 80% do mercado [Petrobras, Ipiranga, Shell/Esso e Ale] subiram o preço do álcool para o dono do posto e alegaram que o produto aumentou na usina. Isso não acontece com o óleo diesel, que tem a Petrobras como única produtora. A gasolina também sofre uma variação porque tem uma mistura de 25% de álcool. Na semana passada, a gasolina ficou R$ 0,02 mais cara e o álcool, R$ 0,04, em média.

Tanto o representante do Sincopetro-SP como o da Fecombustíveis concordam que só a criação de um estoque regulador do governo vai controlar a variação de preço do álcool. Soares reclama que “até hoje não tem um estoque regulador”.

- Quando existe uma crise [escassez de álcool e escalada de preços], como a do início do ano, aí o governo lembra do estoque regulador.

A reportagem do R7 entrou em contato com a Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), entidade que representa os produtores, mas a assessoria de imprensa informou que nenhum representante estaria disponível para comentar o assunto nesta terça-feira

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cosan e Shell assinam contratos definitivos para joint venture de US$ 12 bilhões

crédito: Luana Pavani, da Agência Estado

SÃO PAULO - A Cosan anuncia ter concluído as negociações com a Shell para a criação de uma joint venture, como anunciada no começo do ano. As companhias assinaram nesta quarta-feira, 25, os contratos definitivos. A associação, em valor estimado de US$ 12 bilhões, envolve ativos de açúcar, etanol, cogeração e distribuição e comercialização de combustíveis no Brasil. Serão criadas duas empresas, uma para açúcar e etanol, e outra para distribuição e comercialização de combustíveis, com participação de 50% de cada empresa, em ações ordinárias. Há também uma empresa de administração, cada companhia com metade de participação e direitos de voto, nessa que será "a face da joint venture para o mercado e facilitará a construção de uma cultura corporativa única", de acordo com o fato relevante divulgado há pouco.

Como anunciado anteriormente, Rubens Ometto será o presidente do conselho de administração da empresa resultante da associação. A formação da joint venture deve ocorrer no primeiro semestre de 2011, e "está sujeita às condições usuais de fechamento, incluindo a obtenção das aprovações governamentais necessárias e à ausência de alteração adversa relevante em cada parte, além de certas outras questões."

Na empresa de açúcar e etanol, que também inclui atividades de cogeração, a Cosan deterá 51% das ações da joint venture com direito a voto ("e das ações preferenciais com direito a dividendos prioritários em algumas circunstâncias"), e a Shell os demais 49%. Na distribuidora de combustíveis, que será a terceira maior varejista de combustíveis do País, conforme o documento, a Cosan terá 49% das ações com direito a voto, e a Shell, 51%. "Cada parte também deterá ações preferenciais com direito a dividendos prioritários em determinadas circunstâncias", explica o fato relevante.

No dia 13 de agosto, o diretor presidente do Grupo Cosan, Marcos Lutz, afirmou em teleconferência sobre os resultados do 1º trimestre de 2011 da companhia, que as negociações estavam em fase final e o acordo poderia trazer uma melhora significativa para o rating de risco da Cosan, para então a empresa avaliar novos financiamentos e emissões de ações ou títulos de dívida